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Você sabe como a obesidade aumenta o risco de agravamento da Covid-19?



A obesidade representa um dos principais fatores de risco de complicações da infeção causada pelo novo coronavírus, podendo aumentar sua letalidade em até cinco vezes em relação a pessoas com peso normal.

O tecido adiposo libera diversas substâncias químicas denominadas citocinas, as quais ativam a cascata inflamatória criando um ambiente cronicamente inflamado, o qual predispõe o organismo ao aumento da pressão arterial e à formação de coágulos dentro dos vasos sanguíneos (trombos).

Quando o indivíduo obeso adquire a Covid-19, ele tem uma resposta inflamatória aguda (benéfica em situações pontuais, como numa infecção) sobreposta à inflamação crônica, aumentando substancialmente o risco de complicações vasculares, tais como infarto agudo do miocárdio, AVC, embolia pulmonar e lesão renal.

Além disso, pacientes obesos geralmente apresentam comprometimento da mecânica ventilatória, com padrão respiratório restritivo, ou seja, dificuldade em expandir os pulmões, o que os tornam mais sucetíveis a quadros de insuficiência respiratória.

Recentemente, estudo publicado pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) constatou que os adipócitos (células de gordura) servem de reservatório ao Sars-Cov-2, facilitando sua replicação, logo pacientes obesos tendem a apresentar maior carga viral, o que também contribui para o agravamento da infecção.

Vale lembrar que, um em cada cinco brasileiros tem obesidade, ou seja, IMC (Índice de Massa Corpórea: peso dividido pela altura ao quadrado) maior que 30. E que 56% da população está com sobrepeso, ou seja, IMC maior que 25.

Este cenário é semelhante em muitos países, de tal modo que a prevalência mundial de pessoas acima do peso, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) é de 30%.

Na verdade, a obesidade pode ser considerada uma pandemia, porém neste caso, a vacina já está disponível e requer uma combinação de fatores: força de vontade, dieta, atividade física e em muitos casos, auxílio médico.

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